sábado, 1 de setembro de 2007

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Sonhos rasgados,

memórias apagadas,
pedaços do coração espalhados ao vento
sentimentalismos para quê?
Sinto arder em chamas
tudo o que conservei com afeto
Feridas em aberto
deixadas transparecer
Coisas insignificantes
Mas que são um tudo
Aí a onda vem e derruba
Aquele castelo bonito
Que demorou horas pra ser erguido
Mas o que fazer?
Se só importam pra você
E ninguém quer saber
Se era bom ou não
Nessas horas é até melhor tentar cantar uma canção
Mas canção de quê?
Se não me sai a voz
Só os soluços do meu pranto sofrido
Que vão continuar escondidos
Debaixo de cadeado
até que alguém venha
E leve de novo
Tudo o que estava guardado.

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