quinta-feira, 25 de junho de 2015

Copos transbordando de alcool e tentativas de fuga, das vidas vazias, da rotina, do cansaço. Um tanto de diversão pra afugentar o tedio, contatos superficiais, bocas encontradas por minutos rapidos. O que te sobra quando a luz se apaga? Quando retorna pra vida real, quando as responsabilidades batem a porta? De que se preencheu você? De historias, de risos, de esquecimentos. De alcool. Vale a pena o tanto quando nada sobra depois da insanidade? Eu nao sei. Tanta bagagem, so pra contar. Mas aqui dentro? O que sentir quando o coração continuar a bater vazio? Pena, saudade ou vontade de fugir pra sempre? Anestesiar o peso de viver vivendo ou se trancando dentro de si? Talvez quando se preencher, você possa contar tudo aquilo sobre quão feliz se é na fuga. Hoje, o vazio se faz mais vazio que nunca.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

De tanta ausência, nada mais falta. Completo, eu e meu próprio universo. Sem mais pra dividir ou fazer voar as horas, um tanto de amor transformado em aprendizado. Da nossa paz, trago um bocado, mas não mais motivos pra perturbá-la, nem mais nada que justifique as minhas tentativas de entender os seus desencontros. Com suas confusões, lide você. Fico com as nossas boas lembranças como um livro lido e guardado de recordação. A história não muda, por mais que a gente releia, assim como o final já tem seu ponto. Livro dois, por enquanto passo. Outros personagens tomam vida e espaço nesses dias que transcorrem indefinidos. Traz uma sensação de calmaria, saber que suas conversas mansas não fazem mais efeito e que não consigo mais lembrar seu gosto. Essa linha invisível que me ligava a você, após tanto tempo de desgaste se rompeu, e com ela, toda vontade. Sinto - não, nem sinto - mas não vai ser dessa vez que você vai conseguir me arrastar da minha razão. O ponto final, (finalmente) chegou.