Que confessos sejam aos céus os mais velados e tórridos segredos daqueles dois amantes. Naquela noite estrelada em que convertidos em silêncio as mãos entrelaçaram-se e suas almas se fundiram testemunhadas pela luz da lua. Sob abrigo da noite, como réus complacentes, derramaram um ao outro o mais puro amor e o mais carnal desejo. Consumidos em vendaval de calores e compulsões, esgotados até a última gota de mar, inebriados de respiração entrecortada de fôlego e falta de ar. Unidos em corpo, corações ao mesmo batimento acelerado, sintonizados no mesmo ritmo apaixonado, embalados pela brisa beira-mar. Vivendo entre murmúrios e juras eternas, a derradeira noite de despedida. Dizendo nos olhares e beijos a mais verdadeira declaração de amor foram em opostos caminhos, sepultando dentro do peito a certeza de que estavam para todo o sempre ligados e que assim fosse até que o destino os cobrisse mais uma vez sob seu sagrado manto.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
domingo, 2 de outubro de 2011
in
Querer algo, querer força, querer sentir alguma coisa nova, especial, algo que no fundo da alma você sabe que merece. Olhar pra dentro de si e perceber que tem algo de bom guardado lá no final de todas essas angústias, dúvidas e torturas diárias, acreditar, acho que essa é a palavra. Acreditar que o pote de ouro está ali, do lado de dentro, e não no fim do arco íris.
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