Mais uma vez a maldita tpm ataca e com ela todo o sentimentalismo, carência e mimimis que empurro a cada segundo pro fundo mais fundo do meu cérebro. Quanto tempo mais vai se passar nessa falta de uma mão pra segurar e sentir que sim, vai ficar tudo bem e se não ficar você tem a quem recorrer? Um colo pra descansar o cansaço de dias corridos e estressantes ou pelo menos uma palavra otimista quando as forças se esgotam. Nesses dias, todas as minhas barreiras se desmancham feito água e toda o meu gelo se derrete tal qual fosse jogado em um deserto quente. Levo, todos os dias, todos os meus pensamentos e foco em quem quero ser, em quem vou ser. Porque sei que serei e só preciso de mim mesma. Afinal de contas, é toda uma vida levada em meus próprios pés e ombros. Sem apoios além da minha fé em Deus e no amor que carrego em cada célula do meu corpo. Não canso de preencher a alma enxergando tudo de bonito dessa vida, sentindo o mundo em minha liberdade, conquistando e tendo orgulho em trilhar sozinha cada degrau. Mas chega, sempre, uma vez no mês, essa nostalgia. Essa falta, esse vazio. Os questionamentos de sempre, o achar que não merece ou que tem algo errado, os mil defeitos enxergados no espelho. Pra relembrar dos tantos desacertos, desencontros, daquilo que não foi. Pra me enlouquecer de pensamentos e paixonites passageiras, pra aumentar o meu medo de sentir e perder a independência que tanto penei a ter. E passa. Tão rápido quanto chega. E os muros voltam, as armas são postas em jogo junto com as mil armadilhas. E o pensamento de sempre de que nunca vou entender, até que um dia simplesmente alguém diga: vai ficar tudo bem. E não precisarei mais desses dias, nem de muros. Só de fechar os olhos e sentir.
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