quinta-feira, 11 de julho de 2019

No meio da noite, quase madrugada
De volta a minha cama, meu quarto, minhas tantas coisas acumuladas
No meu casulo onde acumulo dias e noites, choros e esperanças
Completamente imersa em mim
Por mais que a gente ande tanto e viva em uma briga constante com o tempo
Em meio às pessoas que preenchem nossos percursos
Se cresce é de dentro pra fora
Sozinha, expandindo seu mundo
Sua pequena bolha onde sempre estará salva e em plena sanidade
Gosto frequentemente desses dias em que me preencho 
Que construo meu pedaço de paz e renovo os ciclos
Deixando ir tudo que derramou do acúmulo 
Esvaziando os pedaços expostos ao desgate da falta de paciência, de calma, molhados de choro
E começo, mais uma parte do caminho
Das intempéries do viver e do ser
Reconecto-me
E não há nada que me pare desde então 

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