sexta-feira, 28 de março de 2014

Por quanto tempo mais terei que matar o seu fantasma? Ou serão os meus fantasmas? Quantas voltas e quantas mudanças pra sempre parar nesse ciclo vicioso iniciado por aquele maldito tropeço! Nem eu aguento mais falar, lembrar, querer, odiar, e qualquer outro maldito verbo relacionado a você. Não aguento essas lembranças que surgem quando consigo ficar em paz, não suporto quando você resolve ligar do nada após vários meses como se nada tivesse acontecido e dizendo que sente saudades de uma amizade que nem existe mais. Não entendo que droga de vontade é essa que não acaba, que se esconde quieta e em uma madrugada qualquer volta querendo ouvir sua voz. É possível que essas perguntas nunca acabem? Como as dúvidas ainda permanecessem, mesmo que não havendo mais o desejo ou o gostar. Como Penélope a tecer um sudário que nunca ficará pronto, como linhas paralelas que até se encontrarem no infinito permanecerão apenas olhando uma para a outra. Quantas vezes te ressuscitarei ou deixarei que você me deixe louca desse jeito mais uma vez? Já ultrapassa os limites da minha própria lógica não saber ser eu quando se trata de você. Não posso trancar você em algum canto, atear fogo e simplesmente jogar a chave fora?! 

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