É que a gente tem uma mania absurda de duvidar
Da gente, do amor, das coisas boas que acontecem
De pensar que alguma coisa lá dentro ainda existe, um resquício de amores, de sentimentos
E um dia vai tudo transbordar
E vai escorrer e te afogar e te deixar sozinho lá na beira da praia
A gente tem medo
De se jogar, de abrir o peito, de viver tudo que tem pra viver
E de repente, as cartas mudarem, o amor acabar, o tédio tomar conta
A gente quer certezas, pessoas pra sempre, os anos juntos
E esquece que da vida a gente não sabe de nada
E não adianta querer se agarrar, duvidar, ter medo
Só fecha os olhos, e vai pra onde tiver que ir
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