Hoje eu acordei com você e com o cheiro do café que você fez pra mim e só consegui ser grata a vida por aquele momento. Talvez eu não acreditasse de fato em "amor da vida inteira" até ter te (re)encontrado. Talvez nem mesmo acreditasse na gente e em tudo isso que estamos construindo se eu pudesse ter previsto um mísero % dos nossos dias hoje. A gente caiu de paraquedas e na metade do caminho ele desistiu de abrir. E do nosso amor em queda livre nem a gente sabe como aconteceu. E é tanto e tão forte, que nem cabe na gente. Acho que nem no universo inteiro, nem no tempo que para quando somos um, nem naquela noite absurdamente estrelada de reveillon - um dos céus mais lindos que já vi nesta vida. "Olha o quanto cresceu, olha a gente hoje" - você me disse e isso ficou grudado em minha cabeça. Cada vez que eu volto pra casa, eu sinto mais amor, mais seu cheiro em mim, mais ainda a sua falta. E, acima de tudo, mais ainda a vontade de você. Da gente juntos, do nosso futuro, dos nossos vários planos de vida - seja Uruguai, Chapada, Salvador ou qualquer lugar, contanto que juntos. E olha o quanto só cresce. O tanto que a gente se entende e se faz feliz, até quando minhas paranoias tomam conta e minutos depois eu me desarmo inteira por seus olhos. A gente tem dessas de tornar tudo extraordinário. De ser amor na rotina de todo dia e nas loucuras de todo dia também. De se ler no silêncio e também nas conversas da madrugada. De fazer amor e logo depois fuder e vice versa. De ficar em paz fazendo nada o dia todo em seu quarto e ficar até bem tarde na rua sem nenhum problema. De topar quase tudo, porque tudo sempre vai ser melhor se estivermos juntos, porque a gente se complementa naturalmente. Você faz meus dias serem mais felizes só pelo fato de que eu penso em você o dia inteiro e isso automaticamente já me põe um sorriso involuntário no rosto. Você desconstrói meus medos e minhas inseguranças, abre seu coração e me deixa fazer nele abrigo. E seguimos, amor. Transbordando.
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