Há de amar apaixonadamente, delirando com o toque suave em sua nuca e o arrepio a lhe percorrer o corpo inteiro.
Há de apaixonar-se cada segundo pelo seu amado respirando do mesmo sopro de ar, matando a sede em corpo e suor e nutrindo-se de beijo e desejo
Há de completar-se na liberdade, prender-se ao nada e somente ser dono do coração e nunca de nada tangível
Há de ter paixão fulminante e amor para manter, desviando do fantasma da rotina e caminhando para qualquer lugar onde se tenham qualquer um, só importando as almas unidas e o calor da vida agraciada
Há de cair em um desmedido vale desconhecido e embrenhar-se em todas as densas florestas úmidas que houverem para provar um gole doce no cálice delicado a se conhecer por nome amor
sem receber nada mais que um risco enorme de se perder e nunca mais conseguir achar-se novamente, mas que há de se querer apostar todos os vinténs.
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