segunda-feira, 12 de julho de 2010

amor e amor e amor #



Afinal, o que é o amor?
Esse sentimento inconstante, eterno e inebriante
Que sem porque invade ao acaso o coração humano e nele faz morada
Que amor é esse?
Que aparece sem ser chamado
Que dá asas e faz flutuar até o sujeito mais sensato
Se não correspondido, traz a dor em seu abrigo
Faz sofrer, crescer, aprender... E sofrer de novo, incansavelmente
Que é o amor?
Que escorre pela pele, que preenche nossa alma
E faz da calmaria do mar a mais forte tempestade
Amor que quando tórrido, ardente, brinca de esconder o juízo
E destrona a razão, coroando a emoção
Amor bandido, forte, destemido, insistente
Bate, apanha, viaja
E renasce como fênix no cálice da vida
Que sentimento é esse?
Que não se explica, mas que se sente
Que confunde o poeta e quem mais tentá-lo entender
Como controlar se ele é desconhecido? Como se medir o que é imensurável?
Não se controla, não se mede
O amor ri da nossa cara
Ah, que irônico e palhaço esse tal de amor!
Finge ser pra sempre, mas segundos depois confunde a gente
Nos faz de bobo e debocha disso tudo
Brinca, brilha e nos hipnotiza
Dizem que é tudo culpa de um tal de cupido
Outros que é dom divino, e uns até que é perdição do homem
Alguns acham que é único
Mas o amor, volúvel, se multiplica
E em cada lugar desse mundo lança um viajante ao mar
Ah, o amor!
Por ele movemos montanhas
Fazemos loucuras tamanhas, que nem ébrios eis de cometê-las
Bebemos da fonte do amor
Cruzamos 7 mares, viajamos rumo ao infinito
Só pra sentir dentro do peito o pulsar desesperado de um coração apaixonado
O arrepio da pele, o calor do corpo
Se não há amor, não há vida.
Eis, esse danado sentimento a mais pura corrente de adrenalina
E não há em todo universo algo melhor do que senti-lo
Ah, o amor!
Acanhado, puro, novo
Renascido, velho, maltratado
Correspondido ou não
Nunca estará esgotado
Pois, o amor é a maior plenitude da alma humana,
O amor é fogo e gelo, deserto e mar.
Quem há de entendê-lo?
Nenhum homem, por certo
O amor transcende a lógica e o devaneio
Apenas podemos ser guiados por sua força,
Apenas podemos ser vítimas, nunca autores
Porque a teia do destino, apenas o amor pode tecer
E lá vamos nós, pobres humanos, navegar rumo ao desconhecido vale do amor.
Porque, afinal, o que é mesmo o amor?


PS: Um dia eu ainda consigo entender o amor!


beeijo, beeijo ;*

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