domingo, 9 de janeiro de 2011




As chamas dançam ao sabor do vento se contorcendo em suas cores embaralhadas. Ardendo em violeta-amarelado e mais uns tons, iluminando um breve espaço dessa varanda fria. A chuva brinca num vai-e-vem teimoso, enquanto uns e outros passam pela rua vazia e escura. Sem postes, sem lamparinas ou luz qualquer. Como vagalumes cegos tentando achar a rua de casa.
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