quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Jardins suspensos da realidade


Não se preocupe querida jardineira,

Eu sempre andarei trançada em seu cabelo

Não desbotarei por qualquer ventania

Nem deixarei que um beija-flor sugue todo meu néctar

Estarei aqui.

Enquanto houver nossa magia, nossos desencontros encontrados

Nossos desequilíbrios equilibrados, nossos desejos indesejados

Estarei aqui jardineira, nada muda, nem mudará

E se essa água que te flui me saciar

A chuva tratará de encharcar nossa poesia

E a cada nova manhã que nasce vermelho-alaranjada

Predominará a nossa cor de sangue





Para uma jardineira muito especial =]

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