sábado, 8 de janeiro de 2011





Completamente escuro e sem graça

Volto ao meu refúgio particular

Depois de, em vão, tentar puxar acordes em meu violão empoeirado

No esconderijo de minhas palavras encontro minha fortaleza

O colo não achado em pessoas alheias

E um consolo pro meu desamor opcional

Já é de praxe meu escrito como emplasto, como ópio e como fuga

Me embriago de lápis e papel e sob a chama de uma vela

Me delicio com o prazer da poesia inacabada



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