Completamente escuro e sem graça
Volto ao meu refúgio particular
Depois de, em vão, tentar puxar acordes em meu violão empoeirado
No esconderijo de minhas palavras encontro minha fortaleza
O colo não achado em pessoas alheias
E um consolo pro meu desamor opcional
Já é de praxe meu escrito como emplasto, como ópio e como fuga
Me embriago de lápis e papel e sob a chama de uma vela
Me delicio com o prazer da poesia inacabada
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